Depois de celebrar dois grandes sucessos recentes, a Pixar parece ter encontrado um “obstáculo” com “Elio”. Sua mais nova animação original chegou aos cinemas no último fim de semana, e registrou a pior estreia da história do estúdio em termos de bilheteria. Arrecadou “apenas” US$ 35 milhões. Nos Estados Unidos faturou US$ 21 milhões em 3.750 salas. Com isso, a produção ficou em terceiro lugar no ranking nacional, abaixo até das projeções mais pessimistas, que previam cerca de US$ 25 milhões.
O desempenho pífio supera o recorde negativo anterior, que pertencia a “Elementos” (2023). Apesar de ter começado com apenas US$ 44,5 milhões em sua primeira semana, o filme de Peter Sohn conseguiu se recuperar e se tornou uma das maiores bilheterias da Pixar, fechando com US$ 496 milhões. Agora, a grande dúvida é se “Elio” conseguirá seguir o mesmo caminho ou se será lembrado como um dos raros fracassos comerciais do estúdio.
Com um orçamento de US$ 150 milhões, Elio enfrentou crises criativas durante sua produção, o que pode ter impactado sua recepção. A Pixar, conhecida por suas narrativas inovadoras e personagens cativantes, apostou em uma história intergaláctica sobre um menino humano confundido como líder da Terra e levado para o Communiverse, uma organização interestelar repleta de alienígenas excêntricos. Apesar do conceito criativo, o filme não conseguiu conquistar o público como esperado.
Dirigido por Madeline Sharafian, Domee Shi e Adrian Molina, e com vozes de Zoe Saldaña, Brad Garrett e Jameela Jamil, Elio tinha potencial, mas parece não ter encontrado o mesmo apelo emocional de outros clássicos.
O que esperar de Elio e da Pixar?
Enquanto Elio tenta se recuperar nas próximas semanas, a Pixar já prepara seus próximos lançamentos, incluindo sequências, como “Toy Story 5” (2026) e “Os Incríveis 3”. Além disso, terá ainda uma nova aposta original: “Saltadores”, também previsto para 2026.
O estúdio, que já provou sua capacidade de transformar fracassos iniciais em sucessos, agora aguarda para ver se Elio seguirá o mesmo destino ou se marcará um raro tropeço em sua trajetória. Por enquanto, uma coisa é certa: a Pixar precisará reinventar sua estratégia se quiser reconquistar o público com suas animações originais.
Contudo, assim como Elementos, Elio pode virar o jogo e registrar números melhores ao final de sua exibição. As críticas vem sendo positivas e a esperança é essa. Elio está em cartaz nos cinemas. Será que o filme ainda tem chance de virar o jogo?
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